E é isso que torna o Jornalismo tão fascinante
Pedro Bial (é, ele mesmo) em uma entrevista ao programa VideoShow, expressou bem a sensação de ser jornalista em grandes momentos. Para os que não sabem, ele nem sempre foi o apresentador do Big Brother – como correspondente internacional, ele cobriu a queda da União Soviética, e afirmou “Sendo jornalista, tive a chance de testemunhar grandes acontecimentos realmente históricos. E quando eu estava trabalhando ali, como repórter, eu sabia que aquilo ia parar nos livros de história.” É importante perceber, porém, que ao mesmo tempo em que grandes momentos marcam a história, são os fatos do dia-a-dia que a compõem. E o repórter está presente em ambos.
Há quem diga que o jornalismo é a melhor profissão do mundo. As inúmeras possibilidades da profissão, desde o escritório até zonas de guerra, criam essa imagem para quem está de fora e apenas vê o trabalho pronto, lhes sendo apresentado. Na realidade, embora seja gratificante estar por trás de cada notícia, o trabalho não é de forma alguma fácil e exige uma enorme responsabilidade.
O jornalismo é uma profissão recheada de chances de viajar, de conhecer culturas – e transmiti-las; de conhecer pessoas e retratá-las; de ampliar os horizontes do profissional. Traz, sim, oportunidades únicas, mas requer muito conhecimento - e não apenas conhecimento técnico necessário, de oratória e escrita, de saber enquadrar uma câmera ou fazer uma entrada em um programa de rádio.
A técnica é importante, mas o jornalismo de verdade é estar presente nos acontecimentos e entendê-los, para aí sim transmiti-los; É ter jogo de cintura quando as coisas não vão como planejado; É conhecer o que você vai cobrir e, ainda assim, ter humildade para aprender com os fatos. Ser jornalista é ser história, transmitir história, estar na história enquanto ela acontece. Ser jornalista é ter consciência de seu papel social – de formador de opinião, de representante da sociedade e de veículo das narrativas diárias.
Ser jornalista é ter bom senso nas situações delicadas, coragem nas situações de risco e muita, muita paixão pelo trabalho ao receber o contracheque.
Brincadeiras à parte, ser jornalista é estar preparado para qualquer tipo de imprevistos, pensar rápido e saber lidar com eles. Porque estar nos bastidores da notícia não é para qualquer um – requer muita prática e um domínio de si mesmo que só se aprende com a experiência.
Nathália Bustamante
Núcleo de Jornalismo Acesso Comunicação Jr.
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